quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Saiu: "O Mistério Revelado" - Jesus dos 13 aos 30 anos




RECLUSÃO DE CRISTO - [ 29/12 ]
Pesquisador lança livro sobre período pouco comentado da vida de Jesus
José Antônio Rosa
Notícia publicada na edição de 29/12/2010 do Jornal Cruzeiro do Sul, na página 1 do caderno B - o conteúdo da edição impressa na internet é atualizado diariamente após as 12h.


Por onde andou e o que fez Jesus dos 13 aos 30 anos de idade? Por que esse período da biografia do símbolo maior do Cristianismo foi tão pouco discutido e dado a público? Quais teriam sido as experiências por ele acumuladas? Para tentar responder a essas e outras tantas perguntas, o pesquisador Carlos Carvalho Cavalheiro debruçou-se durante dois anos sobre textos bíblicos, evangelhos apócrifos e outras fontes às quais teve acesso e produziu “O Mistério Revelado”, seu décimo segundo livro, já disponível para venda.


Estudioso de teologia, Cavalheiro não pertence a denominação religiosa específica, mas assume sua formação evangélica. O tema tratado na obra desde sempre o intrigou, tanto quanto a outros autores que investigaram a quase reclusão do Cristo. Personagem emblemático, daqueles que oferecem múltiplas possibilidades a quem escreve, Jesus inspirou, e ainda inspira, um sem número de versões de sua própria vida. Dele já se contou, seguramente, de tudo um pouco.


Na Bíblia consta que ele nasceu da Virgem Maria, operou milagres, caiu em desgraça com o governo da época que o encarava como uma grave ameaça ao sistema então vigente, foi condenado à morte por crucificação e ressuscitou. Carlos Cavalheiro, no entanto, quis ir além e foi buscar informações sobre o por que de, a partir de certa época, Jesus ter sido relegado ao ostracismo. É curioso, para dizer pouco, que alguém com a importância do filho de Deus, tenha simplesmente desaparecido, sem deixar rastro.


Não foi o que aconteceu, na verdade. Cavalheiro lembra que, antes, aos 12 anos, Jesus Cristo protagonizou a célebre discussão com os doutores, conforme relatado por Lucas. Era costume os pais levarem seus filhos a Jerusalém na Festa da Páscoa. E o mesmo aconteceu com Jesus, que foi para lá e acabou ficando na cidade, sem que José e Maria soubessem. Os dois pensavam que ele tinha seguido viagem de volta com outros do grupo e, ao descobrirem que não, retornaram e o encontraram no templo, ouvindo e interrogando os eruditos, como eram chamados. O então adolescente impressionou a todos por sua inteligência.


A partir daí, Jesus parece ter tomado rumo ignorado. Ou melhor, há quem acredite que teria seguido com destino à Índia e lá se mantido. Carlos Cavalheiro, porém, soma-se aos teóricos que não concordam com essa possibilidade. A tese, argumenta, baseia-se em provas inconsistentes e circunstanciais. “São citações reproduzidas sem aprofundamento”, diz. A versão de que Jesus teria viajado ganhou força no século XIX, a partir de estudos divulgados. Um deles, do russo Nicolau Notovitc, revela que, num monge budista foram encontradas referências sobre o “Santo Issa”, nome dado pelos muçulmanos a Jesus.


Em “O Mistério Revelado”, o escritor alega que o hiato de dezessete anos, tão comentado por seu caráter obscuro, não teria despertado o interesse dos evangelistas, já que nenhum fato mais relevante ocorreu. “Jesus descobriria o seu Ministério aos 30 anos”, diz Cavalheiro. Na prática, portanto, as mais significativas passagens da vida do Messias tiveram lugar desde então. Em três anos, ele esteve à frente dos episódios que transformariam a história da humanidade.


O livro refere que Jesus Cristo viveu, dos 13 aos 30 anos, uma rotina normal. Ajudava o pai na carpintaria e fazia o que jovens de sua idade faziam. Não constam registros de que tivesse se envolvido com mulheres, como sugerido no best-seller “O Código Da Vinci”. “Para muitos, a linha que separa a ficção da realidade, no que se refere a Jesus Cristo, é tênue, mas podemos separar uma coisa da outra”, garante Carlos Cavalheiro. “Essa é uma discussão válida, salutar, que só acrescenta”.


Cavalheiro lembra que, para a sociedade da época, as pessoas com 30 anos eram mais experientes, e se faziam respeitar. “Balzack teria gostado de saber disso, já que usou esse mote para valorizar as mulheres num de seus mais conhecidos romances”, brinca. Ele não considera que o trabalho possa, de alguma forma, comprometer a figura do personagem, ou sua aura de divindade. “Não me parece ser o caso. As pessoas têm muito claro a importância de Jesus. Ademais, a pesquisa só procura apurar o que houve no intervalo de dezessete anos. Eu acredito que tenha colaborado, ainda que em parte, para esclarecer muitas das dúvidas a esse respeito”.


“O Mistério Revelado” (Crearte Editora) pode ser adquirido ao preço de R$ 20, na Livraria Nacional, à rua da Penha, 823. A partir da próxima semana, estará à venda, também, na Pedagógica, à rua Padre Luiz, 235.

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Revirando as gavetas de 2010...






Foi em 2010 que realizei mais um curso bíblico avançado (Livro de Mateus), ministrado pela Igreja de Cristo de Sorocaba, sob a orientação dos professores John L. Pennisi e Genildo Araújo. Nas fotos acima, a solenidade de entrega de certificados do curso. Não sou muito afeito a solenidades, mas a afeição do pessoal da Igreja é tanta, que nos sentimos acolhidos como se fosse em nossa própria casa. Gosto muito de frequentar os cursos da Escola da Bíblia. Enriquecem sobremaneira o conhecimento teológico e da Palavra de Deus. Quero, neste momento, agradecer a todos, colegas e professores, da Escola da Bíblia que compartilharam comigo os momentos de estudo. E olha que não é de agora. O primeiro curso que fiz - Básico de Teologia Bíblica - foi em 2002! As fotos são de Adilene Cavalheiro.


Ainda em 2010, lancei o livro "Vadios e Imorais", projeto que já estava a espera de recursos para publicação desde 2007. Nesse livro, conto um pouco da trajetória dos negros sorocabanos após a Abolição. A foto, tirada no Jornal Cruzeiro do Sul, é de autoria de Adival B. Pinto.


Outros momentos de 2010...


Conhecemos - eu e minha esposa Adilene - o ator Carlos Miranda, em Águas de São Pedro / SP - durante uma exposição de Carros Antigos.


Carlos Miranda interpretou, na década de 1960, o Vigilante Carlos na série de TV brasileira "O Vigilante Rodoviário". Claro que não assisti na época, pois nem havia nascido. Mas há algum tempo saiu a série toda em DVD. Adquiri, pois em casa todos falavam muito do seriado.


Gostei. A série retrata um período de confiança e de ufania pelo Brasil (foi antes do famigerado Golpe Militar). Carlos Miranda é considerado o único ator que se tornou seu próprio personagem, tendo em vista que prestou concurso público e se tornou policial rodoviário.



Na Bienal do Livro de São Paulo, tive oportunidade de conversar com a escritora Janaína Azevedo Corral, autora de uma série de livros sobre a Umbanda, editados pela "Universo dos Livros". Entre os títulos estão: "Tudo o que vocês precisa saber sobre Umbanda" (3 volumes); "O Livro da Esquerda na Umbanda" e "As Sete linhas da Umbanda"...

Muito simpática, Janaína perdeu alguns minutos de seu tempo conversando um pouco conosco. Quem quiser saber mais sobre ela, pode acessar o site http://www.casadejanaina.com/



Gosto muito de Itu. Sempre que posso, dou uma esticada até lá. Aqui eu flagrei a Adilene tomando o café Cappuccino que tanto gosta (aliás, gostamos). Mas não há Cappuccino melhor no mundo do que o feito no "Zuleika's", em Águas de São Pedro. Podem apostar.



sábado, 25 de dezembro de 2010

2010 está finalizando...

2010... Um ano bom, mas que já se vai. Muitas coisas boas aconteceram, outras nem tanto. Comemoramos e também lamentamos. O importante é que continuamos seguindo - e perseguindo - nossos sonhos. Quando acordarmos, não será mais um sonho e sim, a realidade.






Feliz Natal e Ano Novo a todos.

Carlos Carvalho Cavalheiro.




Abaixo, algumas fotos que gostaria de compartilhar com vocês:


(No trabalho... Sim, eu trabalho. Foto: Wilson Giuli)


















(Adilene Cavalheiro, Carlos e Alexandre Fávero)









(Com Alexandre Fávero, diretor e ator da Cia. Teatro Lumbra de Animação. Foto: Adilene Cavalheiro)
















(Com Zé do Caixão - José Mogica Marins - em Sorocaba. Foto de José Carlos Malzoni)