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Grupo anarquista italiano diz ter mandado carta-bomba a banqueiro alemão
Enviado a 10 Dez 2011, por agência de notícias anarquistas-ana
Grupo anarquista italiano diz ter mandado carta-bomba a banqueiro alemão
Enviado a 10 Dez 2011, por agência de notícias anarquistas-ana
A Federação Anarquista Informal (FAI) assumiu a autoria do envio de uma carta-bomba ao executivo-chefe do Deutsche Bank, Josef Ackermann, disseram promotores alemães nesta quinta-feira (8 de dezembro).
O autor da carta, escrita em italiano e obtida pela polícia, fala em "três explosões contra bancos, banqueiros, carrapatos e sanguessugas", disse em comunicado o escritório da promotoria em Frankfurt. Com isso, assume que outras duas cartas-bomba foram enviadas, além da interceptada no quartel-general do Deutsche na quarta-feira. A carta-bomba, interceptada antes de chegar ao destinatário, não provocou danos ou vítimas.
A organização italiana FAI assumiu no passado a autoria por ataques contra alvos localizados do governo italiano, de acordo com o comunicado da promotoria.
Uma carta-bomba enviada ao executivo-chefe do Deutsche Bank, Josef Ackermann, estava "operacional" e poderia ter explodido, afirmou mais cedo a polícia alemã nesta quinta-feira, após o envelope ser interceptado.
Fonte: agências de notícias internacionais
agência de notícias anarquistas-ana
na verde colina
bem mais que o fruto me apraz
a flor pequenina
Antônio Gonçalves Hudson
Outras fontes:
http://noticias.r7.com/internacional/noticias/anarquistas-assumem-carta-bomba-na-italia-dizem-fontes-20111209.htmlhttp://www.estadao.com.br/noticias/internacional,anarquistas-da-italia-enviaram-carta-bomba-ao-deutsche,808383,0.htm
Meu posicionamento (supondo a veracidade dos fatos relatados):
Lamentável
Enviado por Carlos Carvalho Cavalheiro em Sáb, 24/12/2011 - 13:00
É lamentável que atentados terroristas ainda façam parte de atitudes de grupos que se autodenominam de anarquistas. Afinal, se a eliminação física das pessoas for considerada solução para alguma coisa, qual a diferença entre nós e os fascistas? A defesa é um direito inalienável. A resistência uma obrigação de caráter. O ataque covarde, sem chance de defesa, não passa de ato vil e reprovável. Deveríamos ter evoluído muito e percebermos que não é o ser humano o nosso inimigo - como pessoa física - mas sim a ideologia. E ideias se combatem com ideias. Se somos incompetentes para convencer os outros de nossas posições, como melhor forma de organização social, a culpa é nossa. Se apenas a violência for a nossa arma, se o ataque e a eliminação física de pessoas, se o terrorismo for a única resposta que podemos dar, então não somos distintos daqueles que ostentam suásticas, sigmas e outros símbolos nazifascistas. Precisamos ser diferentes, precisamos ser melhores do que isso. Precisamos reconhecer a ética universal como o paradigma a seguirmos. Entrar nesse jogo do terrorismo é seguir a lógica da ética do mercado que sempre terá a grande mídia em suas mãos para provar que somos piores do que essa estrutura burguesa e carcomida que aí está. Quem ganha com isso? O anarquismo não ganha nada, a não ser a antipatia de muitos. Além disso, repetimos o mesmo erro dos Luddistas que destruíam máquinas porque eram incapazes de perceberem que seus inimigos não eram outros se não o próprio sistema capitalista. E não se elimina um sistema como esse matando pessoas com cartas bombas. Pela vida, vida em liberdade, é o que devemos pugnar sempre. Não somos fascistas, não somos ditadores, não somos eliminadores da vida.
Enviado por Carlos Carvalho Cavalheiro em Sáb, 24/12/2011 - 13:00
É lamentável que atentados terroristas ainda façam parte de atitudes de grupos que se autodenominam de anarquistas. Afinal, se a eliminação física das pessoas for considerada solução para alguma coisa, qual a diferença entre nós e os fascistas? A defesa é um direito inalienável. A resistência uma obrigação de caráter. O ataque covarde, sem chance de defesa, não passa de ato vil e reprovável. Deveríamos ter evoluído muito e percebermos que não é o ser humano o nosso inimigo - como pessoa física - mas sim a ideologia. E ideias se combatem com ideias. Se somos incompetentes para convencer os outros de nossas posições, como melhor forma de organização social, a culpa é nossa. Se apenas a violência for a nossa arma, se o ataque e a eliminação física de pessoas, se o terrorismo for a única resposta que podemos dar, então não somos distintos daqueles que ostentam suásticas, sigmas e outros símbolos nazifascistas. Precisamos ser diferentes, precisamos ser melhores do que isso. Precisamos reconhecer a ética universal como o paradigma a seguirmos. Entrar nesse jogo do terrorismo é seguir a lógica da ética do mercado que sempre terá a grande mídia em suas mãos para provar que somos piores do que essa estrutura burguesa e carcomida que aí está. Quem ganha com isso? O anarquismo não ganha nada, a não ser a antipatia de muitos. Além disso, repetimos o mesmo erro dos Luddistas que destruíam máquinas porque eram incapazes de perceberem que seus inimigos não eram outros se não o próprio sistema capitalista. E não se elimina um sistema como esse matando pessoas com cartas bombas. Pela vida, vida em liberdade, é o que devemos pugnar sempre. Não somos fascistas, não somos ditadores, não somos eliminadores da vida.
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