Toda intolerância e toda discriminação fazem mal, indubitavelmente, à saúde. O ser humano sempre criou formas de se diferenciar um grupo do outro. Nas sociedades tribais nômades, cuja sobrevivência estava ligada a posse temporária de um espaço de terra, as formas de diferenciação serviam para o objetivo de inculcar no grupo que o "diferente" era o inimigo, aquele adversário que disputava a mesma terra.
Hoje, a discriminação não consegue mais se escorar em quase nenhuma justificativa. A ciência, de uma forma geral, provou que não existe "raça" quando se refere às diferenças biológicas e culturais dos seres humanos. A homossexualidade não é mais entendida como um distúrbio ou uma doença.
Mas ainda esbarramos em preconceitos e em discriminações. Por conta da tonalidade da pele, do tipo de cabelo, cor de olhos... Pela escolha religiosa de cada um, também. Embora esteja garantido pela Constituição Federal a liberdade de culto religioso, o que vemos nas ruas e mesmo no mar navegável desta internet (não deveria ser "externet"?) é a verdadeira guerra santa. Até mesmo os ateus, que questionam as bases da religiosidade, acabam por criar uma "religião" de descrentes, impondo seus argumentos de forma muitas vezes fanática. Por outro lado, religiosos combatem ateus não respeitando o princípio do livre arbítrio.
E como se não bastasse, religiosos combatem insanamente outros religiosos!
Quanto tempo mais - com com quanto sangue ainda - levará para que o ser humano respeite o outro?
Acima, o cartaz do III Seminário "Intolerância Religiosa e Racismo faz mal à saúde". Vale a pena conferir.
E como se não bastasse, religiosos combatem insanamente outros religiosos!
Quanto tempo mais - com com quanto sangue ainda - levará para que o ser humano respeite o outro?
Acima, o cartaz do III Seminário "Intolerância Religiosa e Racismo faz mal à saúde". Vale a pena conferir.
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