Magos e os persas e partos
Todos carregam a espada que enseja
A conquista, o destino e a sina
e a oração de que assim seja.
Ainda que de profecias viva o mundo,
arda os olhos de quem preveja
a destruição antes da vingança
a vingança que o pobre sempre almeja.
a língua feroz e maledicente
ainda assim roça e beija
e os ciganos dançam à noite
em torno da fogueira que lampeja.
Peregrino, de vela na mão
constrói o mundo que ele deseja:
apaga a vela, vai-se a luz
e ainda assim há quem veja
a vergonha de quem se corrompe
e a ruína de quem a morte planeja
Porém nova canção se ouve,
novo dobrar do sino da Igreja.
Carlos Carvalho Cavalheiro
19/04/2010
sábado, 1 de maio de 2010
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