Olho de vidro, bola de gude
Os dedos de pequenas mãos
Desenham o perfeito rascunho
De uma galáxia no chão
O destino das bolas de vidro
Nos pequerruchos deuses ou não
A dança desengonçada se desenvolve
No rodopiar sem qualquer direção
E o destino que há de vir
A advir a toda simples razão
Não brinca nesse espaço
Nessa galáxia em gestação
De colorido o brilho vidro
Vidrados meus olhos estão
Ao ver que as bolas planetas
Obedecem à rítmica formação
Imposta por mãos inocentes
De crianças de pés no chão
Com a cabeça, talvez na lua
Mas com Deus perto do coração.
Carlos Carvalho Cavalheiro
09.03.2009.
domingo, 16 de maio de 2010
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